Instituto Mauá trabalha na microgeração de energia baseada em veículos elétricos

Instituto Mauá trabalha na microgeração de energia baseada em veículos elétricos

O Instituto Mauá, Centro de Referência em Internet das Coisas do IoT Labs, está desenvolvendo um projeto de veículos elétricos que também são capazes de contribuir com a geração de energia. Os pesquisadores utilizam um veículo elétrico (VE) BMW i3 acoplado com uma Célula de Óxido Combustível Sólido (SOFC) em conjunto com as baterias do automóvel.

O SOFC é uma das tecnologias mais eficientes para conversão de energia química de um combustível em energia elétrica. O modelo utilizado pelos cientistas converte o etanol em energia elétrica para o veículo.  O objetivo é criar um sistema de energia distribuída, onde o veículo elétrico não seja carregado apenas através de tomadas, mas que também possa fornecer energia quando estiver disponível, desonerando assim o operador nacional de energia.

O Instituto também desenvolveu um sistema de dispositivos IoT para a comunicação dos dados do VE, assim, é possível acompanhar todas as informações sobre a geração e envio de energia elétrica para a rede de transmissão. Para enviar a energia produzida pelo carro elétrico à rede de transmissão é utilizado um medidor bidirecional, semelhante ao que é usado nos sistemas de energia fotovoltaico.

veículos elétricos
Diagrama da visão geral e evolução do projeto

No momento em que o VE para em um local com um ponto de energia elétrica equipado com uma tomada de baixa tensão do tipo residencial (220V/20A), a energia elétrica produzida pela SOFC e/ou a energia elétrica armazenada no conjunto de baterias do VE deve ser direcionada para fornecer a energia elétrica para o Smart Grid.

O intuito é que a SOFC a etanol produza energia o suficiente para recarregar o veículo elétrico e contribuir para a microgeração de energia elétrica no Smart Grid, enquanto o automóvel não estiver em movimento, gerando assim uma solução de alta eficiência energética em termos de mobilidade e microgeração de energia.

Neste projeto, a SOFC movida a etanol ainda não é pequena e robusta o suficiente para ser integrada ao veículo, portanto, ela deve permanecer em uma conexão externa, acoplada ao carregador bidirecional, de maneira estacionária. O VE deve ser conectado com a estação de recarga bidirecional por meio de um conector CCS2, pois a recarga deve ser realizada através da transferência de carga em corrente contínua (CC) em ambas as direções.

Gostou desse artigo?

Compartilhe com sua rede

LinkedIn
Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
Email

Assine a nossa newsletter

Faça comos os profissionais de IoT de destaque e assine a nossa newsletter quinzenal para receber os próximos artigos diretamente na sua caixa de entrada!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos relacionados