Como IoT de baixo custo está ajudando a solucionar problemas de infraestrutura crítica

Como IoT de baixo custo está ajudando a solucionar problemas de infraestrutura crítica

O avanço exponencial da Internet das Coisas (IoT) nos últimos anos mostra cada vez mais o seu potencial de estabelecer conexões, entregar resultados e solucionar problemas tidos como complexos. Em infraestrutura crítica, termo usado para definir ativos e serviços que são considerados essenciais como saúde, energia, serviços públicos e telecomunicações, aplicações de IoT já estão presentes em diversas áreas e oferecem benefícios em serviços variados.

A partir de investimentos em Internet das Coisas, governos e empresas privadas podem transformar as cidades em espaços mais inteligentes. Com soluções de baixo custo que permitem a obtenção de um maior volume de dados, têm conhecimento mais acurado para estruturar melhor o planejamento, reduzir custos, eliminar gargalos e desenvolver políticas públicas que efetivamente dialoguem com as necessidades da população.

Essa capacidade de resolver problemas reais e complexos que as soluções de IoT oferecem vem do desenvolvimento de sistema de sensores baseado em redes LPWAN (Low Power Wide Area Network, ou Redes de baixa potência e longo alcance). Dentre as principais opções, as redes neutras LoRaWAN – padrão aberto adotado globalmente para conectividade IoT e que opera como uma rede de área ampla de baixa potência – vêm se destacando, ao permitirem a criação de um ecossistema com a participação de operadoras de rede móvel, MVNOs e MSPs globais.

Escalável e de custo ultra baixo, a tecnologia possibilita que empresas de variados segmentos e governos de diversos níveis implantem rapidamente os serviços de IoT sem que tenham que arcar com altos investimentos e a complexidade de infraestrutura. Além disso, atende aos critérios ESG, ou seja, estão de acordo com Governança Ambiental, Social e Corporativa. As baterias, com padrão normal AAA, por exemplo, chegam a durar vários anos, diante do baixíssimo consumo de energia; e também não há uso de chip (Sim Card), garantia de que haverá descarte irregular.

Uma das líderes globais neste movimento é a Everynet, operadora global de LoRaWAN, com um modelo disruptivo que soluciona os potenciais gargalos de implementação e da operacionalização de infraestrutura. Nos últimos 3 anos, a companhia iniciou operações no Brasil, Indonésia, Espanha, Itália, Reino Unido, Irlanda, Andorra, Islândia, Porto Rico e Estados Unidos, criando um ecossistema propício para que a Internet das Coisas chegue aos clientes com alto valor agregado e também alta viabilidade econômica.

Estimado em US$ 384,5 bilhões globalmente em 2027 pela MarketsandMarkets, o mercado de IoT irá crescer acompanhando a expansão de outras tecnologias, como o 5G, previsto para representar um marco para a inovação e para as novas tecnologias. Para acompanhar toda essa evolução, já há inovações capazes de transformar os problemas de infraestrutura crítica em coisas do passado.

IoT em infraestrutura crítica em saúde

Alimentada por uma vasta gama de sensores e dispositivos de controle, soluções inteligentes com o uso da Internet das Coisas já podem ser empregadas em um cenário cada vez maior para superar problemas de infraestrutura crítica.

Foram utilizadas recentemente, por exemplo, para lidar com toda a logística da campanha global de vacinação contra covid-19, com o objetivo de evitar perdas e desperdícios. Segundo estimativa de um estudo de meta-análise, entre 14% e 35% das vacinas entregues estão sujeitas à temperatura de armazenamento inadequada, estragando e sendo jogadas fora.

Para responder a desafios como esse, a Everynet, em parceria com a Telkom, operadora de telefonia da Indonésia, por exemplo, atuou no desenvolvimento de um Transportador de Vacina Isolado específico, fornecido com um sensor que monitora a localização e a temperatura interna e também comunica problemas ou uso incorreto.

Uma forma de contribuir para a difícil logística em um país que é um arquipélago, formado por mais de 13 mil ilhas e com uma população superior a do Brasil, mais de 270 milhões de pessoas.

Outra iniciativa como forma de enfrentar os desafios trazidos pela Covid-19 foi colocada em prática na Espanha, um dos países mais castigados pela pandemia na Europa. Na ocasião, a Everynet disponibilizou a sua rede gratuitamente para o sistema de saúde espanhol e, em parceria com outras empresas, instalou soluções de IoT nos leitos de hospitais para que pacientes chamassem os enfermeiros quando precisassem. Uma vez acionados, os dispositivos enviavam uma notificação e o atendimento era agilizado.

Há ainda diversas outras formas de uso, a exemplo de monitoramento do devido funcionamento de equipamentos em hospitais, como biossensores e marcapasso, que poderiam, em casos de mal funcionamento, trazer prejuízos aos pacientes.

Os impactos de IoT para a iluminação pública

Dentro do conceito de cidades inteligentes, a iluminação pública é considerada um ponto-chave tanto pela sua importância nas nossas vidas quanto pelos seus impactos indiretos.

Quando se tem vias públicas iluminadas, há um outro ganho adicional importante: aumentar a iluminação significa diminuir a violência, demonstrou um experimento em Nova York. A partir da instalação de torres de luz em determinadas ruas, houve queda da criminalidade em 36%.

E hoje o emprego de aplicações de IoT contribui tanto para esse ponto, aumentando a sensação de segurança, como oferece benefícios como economia de energia, análise e metrificação de performance, manutenção preditiva, menor poluição luminosa, danos ao meio ambiente e redução das contas públicas.

IoT pode ajudar na economia de recursos naturais

Com o aquecimento global cada vez mais em pauta e diante das discussões sobre Conferências das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-26), já podemos dizer que a Internet das Coisas é uma ferramenta importante para situações que demandam um melhor manejo de recursos naturais.

Soluções com dispositivos conectados já fazem a análise de ponta a ponta, desde a central de abastecimento de água até a residência dos consumidores, e conseguem obter informações sobre a existência de falhas; detecção instantânea de vazamentos, o que significa economia de até 25% da água produzida; e também sobre a qualidade da água que está sendo ofertada.

Mais do que isso, a tecnologia oferece acesso a dados que possibilitam o estudo de indicadores-chave para a rede de distribuição como volume de água fornecido, volume de água consumido, perdas aparentes, produção da rede e eficiências operacionais. E, para o cliente, há também o ganho em transparência. Em São Paulo, por exemplo, a Sabesp já conta com milhares de hidrômetros inteligentes e permite o acompanhamento do consumo diário a partir do app Sabesp Mobile.

“A adoção do uso de medidores inteligentes tem sido uma ótima experiência, prova disso é que vamos fazer a aquisição e implementação de novos dispositivos e em um número bem maior. Nosso payback estimado para 1º projeto é de 14 meses e a redução de perdas projetada para o período é de 10 litros/lig/dia para região Metropolitana de São Paulo. A atuação em redução de perda é uma das principais estratégias da Companhia e, por outro lado, fortalecemos a relação com os nossos clientes, que hoje têm informação fácil e à mão sobre o consumo da sua casa ou estabelecimento comercial”, afirma Ricardo Batista, gerente de divisão da Sabesp e responsável pelo projeto.

Companhias em outros segmentos como o fornecimento de energia e gás já fazem uso dessa solução e obtêm resultados semelhantes em ganho de eficiência. Pode-se pensar também em outros casos, como monitoramento de parques, florestas ou áreas com incidência de queimadas. Com a implementação de um sistema de sensores baseado na tecnologia LoRaWAN, seria possível detectar condições atmosféricas e a composição de gases no ar, como hidrogênio, dióxido de carbono, monóxido de carbono, e acionar as autoridades responsáveis em casos de incêndios, o que agilizaria a resposta à ocorrência e minimizaria os danos tanto à natureza quanto para a populações próximas à região.

Uma outra infraestrutura crítica em que soluções de IoT são muito bem-vindas é coleta de lixo. O manejo inteligente desses resíduos por empresas, municípios e empresas, baseado em IoT de baixo custo, permite o monitoramento das lixeiras para otimizar as frequências e rotas de coleta, reduz a pegada ambiental e melhora a qualidade dos serviços.

Com isso, os municípios têm um melhor custo-benefício para gerenciar todo o ciclo de vida dos resíduos, diminuir as despesas totais com a coleta de resíduos em pelo menos 30% e cortar as emissões de carbono nas cidades em até 60%. Reykjavik, capital da Islândia, que tem investido em diversas soluções para tornar o gerenciamento da cidade mais inteligente, é um exemplo de local onde esse tipo de serviço já está em funcionamento.

A Everynet

A Everynet é uma empresa de telecomunicações que trabalha para apoiar empresas e governos a desenvolver e implementar seus próprios projetos de Internet das Coisas (IoT) com soluções de ponta a ponta. No Brasil, a Everynet é a parceira tecnológica da American Tower, na Rede Neutra IoT LoRaWAN, presente em mais de 287 cidades e todas as capitais.

Para saber mais sobre a Rede Neutra IoT LoRaWAN da American Tower, clique aqui.

Gostou desse artigo?

Compartilhe com sua rede

LinkedIn
Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
Email

Assine a nossa newsletter

Faça comos os profissionais de IoT de destaque e assine a nossa newsletter quinzenal para receber os próximos artigos diretamente na sua caixa de entrada!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos relacionados